Rota turística inclui o Acre como passagem para o Pacífico
O Acre que antes era visto como terra de ninguém passou a partir do início deste século a ser ponto turístico para brasileiros e estrangeiros. O que antes era baseado somente em visitas de amigos ou em curiosidade pela floresta amazônica, hoje se apóia em belos pontos turísticos e em três rotas, que já foram apresentadas ao restante do país no Salão do Turismo 2006 em São Paulo: Xapuri, Seringal Bom Destino e Assis Brasil (Caminho do Pacífico).
Um ensino de curso superior especializado em Turismo veio a aprimorar o aperfeiçoamento desta nova fonte de recursos para o Acre. De acordo com levantamentos feitos pela Embratur (Empresa Brasileira de Turismo), a vinda de estrangeiros para explorar o turismo nacional, rende para a nação cerca de US$ 2,2 bilhões. Parte dessa fatia agora pode também ficar no Acre graças a uma política de desenvolvimento turístico implementado pelo governo estadual junto com o setor hoteleiro acreano. Engatinhando nesse setor, o Acre ainda não tem condições de acolher o turismo em massa, devido à falta de uma mão de obra especializada, meios de transportes e a própria estrutura física. No entanto, já existem cursos profissionalizantes em parceria com a Secretaria de Turismo do Estado (Setur) e o Sebrae, que selecionam pessoas dentro dos 22 municípios que são capacitadas para desenvolver o turismo em seus locais de origem. Além de uma grande melhora econômica e de infra-estrutura visível no Estado. Hoje já é possível passear pela cidade de Rio Branco e encontrar lugares interessantes e bonitos como o Calçadão da Gameleira, Parque da Maternidade e Museu dos Autonomistas. Essa mudança modestamente também vem se estendendo ao restante dos municípios. Segundo a Turismologa e hoteleira Fabíola Pinheiro, o turismo que o Acre recebe é 60% histórico –pessoas interessadas em explorar a História da região -, e o restante se divide em empresarial e religioso, que através do Santo Daime, atrai muitas pessoas. “Chico Mendes e o Daime são nossas bandeiras”, afirma a Turismologa. Inovadora, Fabíola defende a criação de novos roteiros e principalmente o eco-turismo, com uso de esportes radicais como o rapel. O importante, de acordo com a especialista, é trazer o turista para dentro da mata e fazê-lo usufruir tudo o que se pode oferecer, além de apostar nos geoglifos aqui formados. “Mas o que realmente se espera é que o turista venha, conheça nossas florestas e roteiros e depois siga para o Peru, tornando nosso Estado rota para o Pacífico”, finaliza Fabíola Pinheiro.
* Texto: Jannice Dantas
O Acre que antes era visto como terra de ninguém passou a partir do início deste século a ser ponto turístico para brasileiros e estrangeiros. O que antes era baseado somente em visitas de amigos ou em curiosidade pela floresta amazônica, hoje se apóia em belos pontos turísticos e em três rotas, que já foram apresentadas ao restante do país no Salão do Turismo 2006 em São Paulo: Xapuri, Seringal Bom Destino e Assis Brasil (Caminho do Pacífico).
Um ensino de curso superior especializado em Turismo veio a aprimorar o aperfeiçoamento desta nova fonte de recursos para o Acre. De acordo com levantamentos feitos pela Embratur (Empresa Brasileira de Turismo), a vinda de estrangeiros para explorar o turismo nacional, rende para a nação cerca de US$ 2,2 bilhões. Parte dessa fatia agora pode também ficar no Acre graças a uma política de desenvolvimento turístico implementado pelo governo estadual junto com o setor hoteleiro acreano. Engatinhando nesse setor, o Acre ainda não tem condições de acolher o turismo em massa, devido à falta de uma mão de obra especializada, meios de transportes e a própria estrutura física. No entanto, já existem cursos profissionalizantes em parceria com a Secretaria de Turismo do Estado (Setur) e o Sebrae, que selecionam pessoas dentro dos 22 municípios que são capacitadas para desenvolver o turismo em seus locais de origem. Além de uma grande melhora econômica e de infra-estrutura visível no Estado. Hoje já é possível passear pela cidade de Rio Branco e encontrar lugares interessantes e bonitos como o Calçadão da Gameleira, Parque da Maternidade e Museu dos Autonomistas. Essa mudança modestamente também vem se estendendo ao restante dos municípios. Segundo a Turismologa e hoteleira Fabíola Pinheiro, o turismo que o Acre recebe é 60% histórico –pessoas interessadas em explorar a História da região -, e o restante se divide em empresarial e religioso, que através do Santo Daime, atrai muitas pessoas. “Chico Mendes e o Daime são nossas bandeiras”, afirma a Turismologa. Inovadora, Fabíola defende a criação de novos roteiros e principalmente o eco-turismo, com uso de esportes radicais como o rapel. O importante, de acordo com a especialista, é trazer o turista para dentro da mata e fazê-lo usufruir tudo o que se pode oferecer, além de apostar nos geoglifos aqui formados. “Mas o que realmente se espera é que o turista venha, conheça nossas florestas e roteiros e depois siga para o Peru, tornando nosso Estado rota para o Pacífico”, finaliza Fabíola Pinheiro.
* Texto: Jannice Dantas
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