Enquanto o governo federal comemora os bons índices da geração de empregos no Brasil, no Acre o Palácio Rio Branco, governado pelos petistas, precisa rever suas políticas de incentivo à economia. Os números apresentados nesta segunda-feira (15) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) mostram que os indicadores da geração de postos de trabalho cresceram em setembro. Mas no Acre, os números regrediram no primeiro ano do governador Binho Marques. Somente mês passado foram registradas 251.168 contratações em todo o país. Os números, comemorados por todo o Palácio do Planalto, supera o registro de carteiras de trabalho assinadas, também em setembro, no ano de 2004: mais de 190 mil. Mas os números do MTE revelam que em 2007 o Acre regressou na geração de empregos. Enquanto no último ano do governo Jorge Viana foram criados, em setembro, 1.579 novos postos de trabalho, Binho Marques, com sua política de contenção de gastos, criou 1.288 empregos. Uma queda de 18,43%. Não foi uma redução muito drástica, mas suficiente para colocar o Estado no penúltimo lugar na geração de empregos na região norte do Brasil. O Acre fica atrás apenas do pequeno estado de Roraima -775 carteiras assinadas. Até mesmo o Amapá teve um melhor desempenho. Lá, quase 1.500 postos foram criados no mês passado. O vizinho Rondônia, tanto criticado pelos petistas acreanos, gerou mais de 6.679 empregos. Vale lembrar ao leitor que todos estes números são referentes a setembro deste ano. Se for comparar o aumento de carteiras assinadas nos grandes Amazonas e Pará, o número do Acre chega a ser irrisório. Estes dois Estados juntos ofereceram mais de 35 mil novas vagas de emprego. Depois do contra-cheque, vem o comércio Os números do MTE confirmam: o Acre depende da economia do contra-cheque. Ou seja, tudo gira em torno do funcionamento da máquina pública. Depois do Estado, o comércio é o setor que mais gera oportunidades de carteira assinada. Em setembro, os comerciantes colocaram à disposição dos acreanos, 511 novas vagas. A indústria (231), construção civil (171) e agropecuária (138) seguem na ordem dos maiores propulsores da economia local. Os números apontam que a política dos petistas de privilegiar a floresta, em detrimento da população, tem feito o Acre ficar sempre nos últimos lugares do ranking do MTE. Na foto, Binho com o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf. Bem que o petista poderia ouvir os conselhos do industrial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário