domingo, 30 de setembro de 2007
sábado, 29 de setembro de 2007
Desafio
Feira do Sebo
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Dessa ele sabia!
O resultado do óbvio
Nesta quinta-feira, 27, a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) divulgou o resultado de uma pesquisa realizada com mais de 2.000 bravos cidadãos brasileiros – pra agüentar tudo o que se passa por aqui tem que ser um Jó. Os números do estudo indicam algo que já é óbvio, e aposto que até o Lula sabia. Nós, cidadãos brasileiros, não confiamos nas instituições políticas desta nação. O interessante nisso tudo é que nem os nossos nobres homens públicos ficaram espantados com os dados. Segundo a AMB, mais de 80% dos nossos conterrâneos não confiam no Congresso Nacional. A reprovação à atuação da Câmara é de 83, 1%, e do Senado, de Renan Calheiros, o índice chega a 80,7%. Motivos existem de sobra para números tão altos. O último episódio é o caso dos bois gordos (e fantasmas) e da jornalista passada o rodo de Calheiros. A absolvição do senador alagoano é tida como a morte da ética e da moral dentro dessa Casa legislativa tão importante e histórica que é o Senado. Os brasileiros reprovam também o chamado foro privilegiado. Um instrumento que nada mais serve para proteger picaretas que estão dentro do poder legislativo. Eles tomam de seus mandatos como deputados ou senadores para praticar verdadeiros roubos aos nossos cofres! 79,8% dos entrevistados repugnam este instrumento selvagem que só faz alimentar a tão desprezível impunidade do Brasil. A impunidade é, aliás, um outro fator que alimenta a descrença do brasileiro em tudo. A desesperança que impede esse país de progredir. Mas do outro lado da moeda, a Polícia Federal tem exercido um papel fundamental para tentar recuperar a confiança no tocante a punição aos assaltantes do nosso dinheiro que o Leão devora todo dia. O trabalho da PF é aplaudido por 75,5% dos pesquisados. Mas não adianta somente fazer estes operações de combate ao crime organizado! Tem-se que prender e deixar na cadeia, fora do convívio da sociedade estes bandidos responsáveis por mais de 10% da nossa população ainda ser analfabeta. Cadeia neles! Aqui me atrevo a usar as palavras do nosso amado presidente, e dizer que nunca na história desse país as instituições estão com um descrédito tão grande ante a sociedade brasileira. Aposto que desses números Lula sabia. Não é possível que ao menos ela não tenha desconfiado de que o seu trabalho para livrar Renan da cassação tenha contribuído para e descrença da nação nos políticos. Texto: Fabio Pontes
Vestibular UFAC 2008
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
O oscar vai para...
Os dois personagens criam então uma relação simbiótica, cujo resultado será uma melhor descoberta de quem é cada um, superando preconceitos e adversidades. Isso será fundamental na formação da personalidade do menino, que é filho de um judeu e uma católica, nenhum deles praticante.
O menino acaba sendo 'adotado' por todo o prédio de moradores judeus, fazendo refeições cada dia na casa de um vizinho, e fica amigo de algumas crianças, entre elas a menina Hanna (Daniela Piepszyk), com quem joga futebol na rua. Nem por isso, Mauro deixa de esperar um telefonema de seus pais que prometeram manter contato.
O diretor e co-roteirista não tem medo de fazer um filme emotivo, mas, ao mesmo tempo sóbrio, sem nunca ser piegas ou apelativo. A trajetória de Mauro é melancólica, mas também cheia de irreverência, como a paixão platônica que os meninos nutrem pela bela Irene (Liliana Castro) ou a incessante busca por uma figurinha para completar o álbum da Copa.
O título do filme, aliás, seria "Goleiro", numa clara alusão à posição em que Mauro joga, mas também a uma metáfora do filme. Como diz um personagem, "goleiro é o jogador que está sozinho", exatamente a situação que o garoto enfrenta.
"O Ano em que meus pais saíram de férias" é um dos filmes mais sensíveis produzidos no cinema brasileiro nos últimos anos. Sua temática intimista e a relação entre política e vida pessoal dos personagens remetem a obras como o argentino "Kamchatka" e o chileno "Machuca", que também usavam a ditadura como pano-de-fundo.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Besta sou eu!
Mudança de horário só beneficia emissoras de TV
A proposta do senador Tião Viana (PT-AC) de igualar o fuso horário do Acre e dos outros Estados da região norte com o de Brasília tem um simples e único objetivo: beneficiar as grandes emissoras de televisão como “Globo”, “Record” e “SBT”. Pelo menos dois motivos apontam para tal afirmação. Em primeiro lugar, uma portaria do Ministério da Justiça (1220/07) baixada no último dia 12 de junho obriga emissoras televisivas a adaptarem suas programações de acordo com o horário de cada Estado brasileiro.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
De provisório a eterno!
Em choque
Crash é um filme que relata situações vivenciadas por inúmeros personagens. O filme mostra o encontro de vários personagens totalmente diferentes nas ruas de Los Angeles: uma dona-de-casa e seu marido, promotor público, da alta sociedade; um lojista persa; um casal de detetives da polícia – ele afro-americano, ela latina -, que também são amantes; um diretor de televisão afro-americano e sua esposa; um mexicano especialista em chaves; dois ladrões de carros da periferia; um policial novato e um casal coreano de meia-idade. Todos vivem em Los Angeles e cada um tem sua própria história. E durante 36 horas, eles se encontram em várias situações e limites.
O filme é extremamente interessante, porém preocupadamente confuso ao abordar questões sérias da vida cotidiana. Ao levantar a questão racial retrata a realidade vívida por minorias (no sentido de força política) étnicas, tentando chamar atenção do expectador no que diz respeito ao preconceito. Isto nos faz refletir que a sociedade é complexa e nos mostra que as minorias (no sentido político) sempre tiveram seus direitos postos em detrimento e que, na sociedade, aqueles que historicamente detiveram o poder sempre subjugaram as minorias.
Neste sentido, a Câmara de Rio Branco instalou a Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT. A maioria dos vereadores assinou o manifesto em favor da frente, entre eles o Presidente da Casa, vereador Pedrinho Oliveira; o líder do prefeito, vereador Márcio Batista (PC do B); a líder do PT, Maria Antonia e vice-presidente da Casa, Ariane Cadaxo (PC do B), a articuladora da frente. A vereadora aproveitou para apresentar projeto de lei criando o “Dia Municipal de Combate a Homofobia”.
Como manifestação de preconceito invisível a bancada evangélica composta pelos vereadores Jessé Santiago, Jonas Costa e Astério Moreira (PSB), além de Bete Pinheiro e Luiz Anute (PPPS) não assinou o manifesto. Os vereadores evangélicos nada têm contra os homossexuais, mas preferem não apoiar a criação da Frente Parlamentar. Os vereadores George Pires e Juracy Nogueira, ambos do PP, não são evangélicos, mas neste particular, caminham juntos com a bancada evangélica e também não assinaram o manifesto.
Enfim, o filme propõe uma reflexão muito interessante sobre os relacionamentos dentro da sociedade atual. Em um mundo onde nós precisamos nos chocar (crash, em inglês) com as outras pessoas para nos relacionarmos, emocionantes histórias de personagens diferentes se entrecortam em um enredo intenso com desfechos surpreendentes, mostrando que a vida nem sempre é como desejamos.
Texto: Francielle Modesto
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Direitos iguais, nem mais nem menos, com esse tema a semana da diversidade buscou a quebra do preconceito contra homossexuais
Mas vale lembrar que o importante é saber que a felicidade vem do exercício pleno dos direitos dos indivíduos. Nesses se inclui o pleno exercício da sexualidade seja ela qual for. A aceitação pessoal é o primeiro passo para se conquistar o orgulho de viver.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Crônica: O primeiro amor de Clara
Clara aos quinze anos de idade era uma moça divertida e bem humorada. Sempre de bem com a vida, dividia seu dia entre os estudos e o voleibol, seu esporte favorito. Na verdade Clara gostava mesmo era do vôlei e deixava seus estudos sempre para depois, atitude essa refletiva na sua reprovação escolar no final do ano.
Pois bem, Clara aos quinze anos resolveu que iria namorar, afinal já estava ficando velha e como diziam seus amigos, “estava passando do ponto”. Por coincidência a casa ao lado da sua havia acabado de receber novos inquilinos, mãe e dois filhos. Por curiosidade ou não Clara começou a observar o movimento dos vizinhos recém-chegados. Aos poucos ela foi se apaixonando por Henrique, o filho caçula. A paquera era correspondida e alguns meses depois eles começaram a namorar.
Clara estava feliz da vida, Henrique também. Aliás vale ressaltar que ele aos 18 anos já era um verdadeiro cavalheiro. Fazia questão de estar esperando pela namorada na parada de ônibus que ela sempre descia quando voltava da escola e vivia sempre presenteando-a com pequenos mimos, próprios da adolescência.
Aos olhos dos outros eles eram um casal feliz. Brigavam e brincavam um com o outro com a mesma facilidade. Trocavam recados e se controlavam pelas janelas de suas casas. Porém algo no casal incomodava as pessoas. Clara não entendia, achava tudo normal. Gostava de Henrique e ele dela e assim achava que esse era o rumo natural das coisas. Porém Henrique era negro e Clara tinha uma pele que de tão branca parecia algodão. O contraste do jovem casal aos olhos de algumas pessoas não era nada agradável.
Mas Clara que sempre achou que as pessoas deveriam ser valorizadas por seu caráter e suas ações e não pela cor da pele, acreditava que todas as pessoas eram iguais a ela e por isso não percebia que os olhares curiosos e os narizes torcidos que o casal recebia era por causa do contraste das cores. E assim Henrique e Clara seguiram adiante até o fim do amor juvenil e foram felizes enquanto vivenciavam as emoções do primeiro amor.
Texto: Jannice Dantas
Aleac aprova projeto que beneficia índios do estado
Além dos índios, as entidades que trabalham em prol das causas indígenas também vão ser beneficiadas. Entre os itens a serem doados constam desde computadores até kit Casa de Farinha, onde os índios poderão ter a sua própria produção. Máquinas beneficiadoras de arroz também estão inclusas. Desintegradores de grão e barcos não ficaram de fora dos bens doados. Para o presidente da Aleac, deputado Edvaldo Magalhães (PC do B), a proposta do governo serve para fortalecer as comunidades indígenas do Acre tanto cultural, como economicamente. Ele completa: “Ao fortalecer estas comunidades você fortalece a cultura destas comunidades e a gente mantém esta nossa entidade acreana e amazônida”. Segundo Magalhães várias são as atividades adotadas pelas etnias indígenas do Acre e que precisam deste apoio. Por isso, a doação destes Kits Casa de Farinha são essenciais. Texto: Fabio Pontes